Viajar! Perder países!

Viajar! Perder países!
Ser outro constantemente,
Por a alma não ter raízes
De viver de ver somente!

Não pertencer nem a mim!
Ir em frente, ir a seguir
A ausência de ter um fim,
E a ânsia de o conseguir!

Viajar assim é viagem.
Mas faço-o sem ter de meu
Mais que o sonho da passagem.
O resto é só terra e céu.

Fernando Pessoa

sábado, 19 de dezembro de 2015

10 000

Mais de 10 000 visualizações. Só agora reparei...
O que me motiva a ir partilhando fragmentos do dia-a-dia não sei bem o que é. Manter um testemunho que me vá lembrando o que se passou? Lançar mensagens em garrafas que não se sabe onde podem ir parar?
Não sei bem também até onde irá, quanto vai durar e se se manterá neste formato a longo prazo ou não.
Como já escrevi neste blogue, escrever tem que ser um prazer. Enquanto assim for, assim irá perdurando.
Obrigada aos leitores.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Momentos XL

Eu (...) blá, blá, blá, para se tirar um curso na Universidade paga-se.
Futebolista:-Paga-se?
Eu: Sim. Mensalidades, ou propinas...
Futebolista:-Então mas não há universidades públicas?
Tento explicar.
Futebolista:-Ah, estou a perceber. Então quem não conseguir entrar nas privadas tem de ir para as públicas.
Eu (suspiro): Não, é ao contrário, normalmente...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

39

Ainda não é desta que me bate a nostalgia da idade. Pelo menos a nostalgia triste que por vezes vejo noutros aniversariantes.
Se as coisas mudam com o tempo? Mudam, sim, mas por enquanto ainda vou achando que o que não é melhor nem pior é diferente e que algo de bom tem sempre trazido.
Estou a gostar desta etapa de amadurecimento, em todo o caso. E como costumo dizer, os nativos de dezembro têm 11 meses para se habituar à ideia de somar mais um ano, de modo que quando cá chegamos... é trivial.
Venham os 39.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

O tempo

O tempo, o tempo, sempre ele!
Sempre passou por mim a correr, mas agora parece que se me escapa por entre os dedos, escorregadio, fugidio, com risinhos surdos escondido nas sombras e fazendo pouco de mim...

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

O descanso

-Futebolista, amanhã é sábado! Estou mesmo a precisar de descansar (...)
Pausa.
-Descansar a levar-te ao desporto, depois a trazer-te, levar-te para almoçar, depois levar-te ao desporto novamente, e depois voltar a trazer-te, e depois...

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Uma centelha de esperança

Bem sei que a margem de manobra de um Governo, nos tempos que correm, e ainda para mais num pequeno país como Portugal, é pequena;
Bem sei que há muitos fatores externos que podem ditar a sorte deste Governo que nada têm a ver com a sua atuação;
Bem sei que os tempos que se esperam não são fáceis...

..mas caramba, não posso evitar vislumbrar no fundo uma centelha de esperança!

Não sei o que aí vem, mas hoje estou contente.

domingo, 22 de novembro de 2015

Ainda bem, flaminga, que és assim

Quando a flaminga traz algo da escola que exija a nossa intervenção é de uma insistência atroz.
Até lhe darmos a nossa atenção lembra-nos do mesmo a intervalos regulares; vai buscar a folhinha (se a houver) e põe-na diante dos nossos olhos, não importa o que estejamos a fazer; vem depois certificar-se que estamos a tratar do que há a tratar, e só larga o seu desígnio quando o vê encaminhado.
Para uma mãe como eu, a tua atitude é uma bênção. E é um bom prenúncio da tua tenacidade e persistência.

sábado, 21 de novembro de 2015

Coincidência ou não...

Depois do episódio das bananas do Presidente, eu, no supermercado, constatei que NÃO havia bananas!
Nos tempo que correm, por muito menos se arranjariam já consequências económicas...

domingo, 15 de novembro de 2015

É triste

É triste que as vítimas de Paris sejam mais notícia que as do Quénia, do Líbano ou da Síria, é verdade.
Mas também não são menos vítimas que os outros.
Por mais parcial que possa soar a mim dói-me, sim, que tenha acontecido em Paris. Até nem é a minha cidade estrangeira favorita (é Roma), mas está em segundo lugar.
Paris é a cidade onde se volta sempre. E também eu já fui feliz em Paris.

Perturbador

Han Solo:-Comparados com estes, os da Al Qaeda eram meninos de coro

domingo, 8 de novembro de 2015

Plano Nacional de Leitura

Ouvi dizer que este projeto ia acabar no ano que vem.
Sem dúvida que é daqueles que devia continuar e impulsionar, já agora.
É bom recordar que veio ainda do Governo anterior (anterior ao anterior) e que veio a dar bons frutos.
Ao consultar as listas, posso tirar outra conclusão: eu em criança lia livros para adolescentes de idade razoavelmente adiantada. E para adultos também.

Já tinha saudades de outono assim

T-shirt, almoço no pátio, uns toques na bola a seguir.
Já tinha saudades de outono assim...

sábado, 7 de novembro de 2015

Computadores, trabalhos de grupo e tudo o mais

O futebolista trouxe um trabalho de grupo para fazer da escola.
Esse mesmo trabalho de grupo implica que trabalhem no computador num software específico, no qual não aprenderam a trabalhar na escola - nem a escola lhes forneceu para trabalharem em casa.
Eu acho até muito bem que façam trabalhos de grupo. Essa interação entre elementos é ela própria muito importante e, a meu ver, o melhor ensinamento que vão retirar deste trabalho.
Os computadores fazem parte da nossa vida, crescentemente, e cada vez mais. De modo que, não descartando a utilização de outras ferramentas (que podem e deve ser utilizadas!) compreendo que comecem a usar esta cada vz mais cedo.
Mas, refletindo um pouco: creio que o treino do trabalho de grupo deve começar na escola e não em casa; muitos pais há que não sabem trabalhar no software (e se calhar não o têm); se os alunos só começam a ter informática daqui a 2 anos, são os pais que têm a responsabilidade de os ensinar a trabalhar no software? (Que felizmente não é problema cá em casa, mas pode ser noutras...)
Ou não estou a ver bem a coisa?

Campo de mais... ou escritório de menos?

Esta semana andei com um cansaço em cima que chegava a casa a andar meia de lado e adormecia ferradíssima no sofá assim que tinha os miúdos todos na cama.
Explicações, uma de duas: ou o trabalho de campo que me deu o saudável cansaço ao final dos dias da semana passada se prolongou para esta, ou o facto de estar uns dias nesse mesmo trabalho de campo e de não ter o vai-e-vem diário do escritório e as horas respetivas de imobilidade, sentada, me tiraram a prática disso mesmo...

Momentos XXXIX

Ursinho:-Tenho uma namorada.
eu:-A sério?
Ursinho:-Sim, pois (como quem diz: "Olha, teve que ser") (...) Olha, e beijinhos na boca não é assim tão nojento. Só é preciso tirar os cabelos da boca.

domingo, 1 de novembro de 2015

Gratos regressos

Recentemente recomecei a fazer trabalho de campo.
Senti-me surpreendida por me ter sabido tão, mas tão bem.
Percorrer sítios que de outra forma nunca seriam visitados; conhecer outras terras e gentes; procurar animais e admirar paisagens com olho técnico.
Tem sido uma verdadeira desintoxicação.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

O sol a espreitar atrás das nuvens, no começo do outono

Depois de nuvens negras e da tempestade, o sol espreita atrás das nuvens.
Ainda guardo o ruído dos trovões e o assobiar do vento, mas já sinto o suave calor dos raios de sol na pele.
Não há mal que sempre dure. Nem ferida que nunca se cure.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Envelhecer bem

Há uns dias vi uma senhora no Metro acompanhada do seu marido que devia ter cerca de 70 e tal anos, provavelmente até perto ou já nos 80. De cabelo branco e de óculos, sem pinturas nem disfarces, era uma pessoa luminosa apesar da sua idade. Com um sorriso muito simpático e elegante, apesar de ter já uma ligeira curvatura, tinha uns sapatos rasos muito giros (sim, eu calçaria-os) e estava muito bem vestida, apesar de com muita simplicidade (e de forma adequada à sua idade, que apesar de eu achar que cada qual deve andar como bem entende, há que dizê-lo que coisas que nos ficam bem em certas idades, noutras ficam mal). Dei por mim a observá-la com a admiração e a pensar que, quando for grande, quero ser assim.

domingo, 20 de setembro de 2015

Regresso às aulas

Depois de etiquetar dezenas de objectos, de forrar perto (ou mais?) de 20 livros, de arrumar e organizar um sem número de items provenientes de listas infindáveis tenho a dizer que...
...ainda bem que isto é só uma vez por ano.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Diz-me o que ouves, dir-te-ei quem és

Gosto de trabalhar a ouvir música. Entre o inevitável tédio que acaba por ser ouvir os meus próprios CDs, que à custa de tanto repetir a audição dos mesmos acabam por cansar e o cansaço de estar sempre a ouvir rádio (que acaba por repetir também bastante as músicas que passa) gosto de vez em quando de ouvir a "Playlist de..." que passa na TSF.
Os que mais gosto de ouvir são geralmente de músicos (e de músicos de quem eu gosto ou que pelo menos me despertam alguma curiosidade). Curiosamente, ou talvez não, os gostos destes são parecidos entre si e parecidos com os meus, apesar de fazerem parte de um universo consideravelmente variado...

domingo, 13 de setembro de 2015

Mudam-se os tempos...

...mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança:
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança:
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem (se algum houve) as saudades.

(...)

Luís Vaz de Camões

Hoje como ontem, sempre actual.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Humilhação(zinha)

Hoje ao sair de um centro-comercial-com-hipermercados-lá-dentro aconteceu-me algo que nunca me tinha acontecido... Não conseguia encontrar o carro no estacionamento. Para não dar parte de fraca andei meia hora a deambular pelo estacionamento até que dei o braço a torcer e lá fui falar com um segurança. Tive sorte, pois este era super simpático e então passámos a deambular os dois ("Não faz ideia, é muito comum isto acontecer!")
Não acreditava que tivesse sido roubado, com tantos carros tão mais apetecíveis à volta...
Após mais de meia hora a espreitar entre carros ao longo dos corredores lá o encontrei, escondido entre outros tantos, quietinho à minha espera.
(Suspiro).

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Pode ser masoquismo, mas...

... apesar da tristeza de acabar as férias, confesso que gosto desta época do ano: o afã dos preparativos para o regresso, a antecipação do regresso às aulas e à rotina, e ver os miúdos ainda com o bronzeado do verão a matar as saudades de casa e das coisas que cá ficaram à espera deles.

Estava-se mesmo a ver

... que depois de regressada de férias é que vinha a caloraça!!! S. Pedro tem muito sentido de humor...

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Relógio interno

As férias acabaram ontem.
A alvorada hoje foi às 6h30. Espontânea, sem despertador e sem dor.

domingo, 6 de setembro de 2015

Virar a página

Depois de uma feliz semana que passou por uma terra fantástica, a companhia de amigos, um quintal enorme e a frescura de água doce e salgada, eis que estamos de volta.
É tempo de virar a página e arregaçar as mangas pois há muito para fazer.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Momentos XXXVII

Ursinho:-Agora estamos sempre de férias.
Eu:-Pois, são as férias grandes. Mas daqui mais ou menos a 4 semanas voltam todos para a escola.
Ursinho:-Ah! Estamos quatro semanas de férias e depois voltamos para a escola. Isso é s'ato. É uma pa'voíce!

Aaaah, que saudades...

... de ver algo com interesse na televisão.
Estou-me a referir aos mundiais de atletismo, claro.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Opções

A vida é feita de opções. Tempos houve em que acreditava (e praticava, na medida do possível), o lema de que nada é impossível. E sim, digo-o sem pejo, fiz muita, muita coisa em boa parte da minha vida. Ter muitos interesses é bom (continuo a achar que sim), experimentar muito em sentido lato é bom, a diversidade é algo de fundamental, até para nos abrir horizontes.
Mas é fundamental perceber onde estão os nossos limites, não só em termos de quantidade, mas também de qualidade. E estabelecer as nossas fronteiras. Para além da questão quantidade, até onde queremos ir, reconhecer a questão da qualidade é um passo extremamente importante. Até porque nos limita a parte da quantidade, o que numa pessoa como eu não é nada linear. É até muito complicado.
Continuo a lutar entre a quantidade vs. qualidade, por exemplo quando penso que o tempo médio de vida humana é curto para a quantidade de livros que gostaria de ler. Mas talvez a escolha criteriosa seja o mais importante.
Fazer opções. Elas rodeiam-nos todos os dias, em todas as dimensões. E não, não é tão simples como "preferes fazer muito ou preferes fazer bem?" Eu tento e sempre tentei fazer o melhor possível. Mas talvez a partir de certa altura tenha começado a valorizar mais o gosto que tiro das coisas. E para isso fazer opções é fundamental.
Fazer opções, conscientes, é uma forma de estar na vida. É uma verdadeira opção de vida.
Não é fácil torcer a nossa natureza mas lembrar-me das minhas opções tem-me dado uma serenidade preciosa e tem sido uma bússola em momentos de alguma desorientação.
E acabo com mais uma frase que não é minha, mas que se poderia tornar um lema: Ter coragem não é avançar quando não se tem opção, é decidir entre várias alternativas.

domingo, 23 de agosto de 2015

Uma questão de localização

Um tem o coração na boca, ela mantem-no sob apertado e insondável controlo... E ainda a mim me consegue equivocar...

sábado, 22 de agosto de 2015

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

The sixth extinction

Este livro premiado tinha-me chamado a atenção há uns tempos. De surpresa, recebi-o como lembrança de uma viagem do Han Solo.
Simples, informativo, atualizado, bem escrito. Um dos melhores livros de divulgação que li. Estou feliz por ir ainda só a meio. A não perder.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Recharging

Há locais onde nos renovamos por dentro e por fora e que nos recarregam para os desafios que estão para vir.
Eu tenho desses locais também, e por tão preciosos serem obviamente não poderão ser revelados ;)
Mas posso adiantar que estão a cumprir a sua função.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Um parque, um lanche e muitos sorrisos

Foi assim o fim de tarde de hoje. Sinto-me grata por ele. E trouxe um caderninho de memórias giro, muito muito giro, que me fez rir e sorrir. E estou exausta, a precisar muito de um bom sono reparador.

sábado, 25 de julho de 2015

Viagem à casa das histórias

Gosto dos quadros da Paula Rego. Na exposição actualmente em exibição sem dúvida que a associação com o Rafael Bordalo Pinheiro é muito feliz. Altamente recomendável, para grandes e pequenos. A nossa trupe gostou, acho eu.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Perguntas difíceis II

Ursinho (5 anos):-Mãe, porque é que não há pessoas iguais?
-Bem, porque vem um ovinho do pai e outro da mãe e dentro de cada ovinho há muitas coisas pequeninas que dizem como vai ser a cor dos olhos, a forma do nariz... Mas são tantas que é muito difícil duas pessoas terem tudo igual.
Ursinho:-Mas os hologramas são iguais.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Pequenas coisas repelentes

Unhas pontiagudas; cuspir para o chão; pessoas sem palavra; crianças com sapatos de mulheres (em tamanho de criança); não puxar o autoclismo; unhas sujas; televisões aos gritos (to be continued...)

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Espertina em caleidoscópio

Este calor húmido e opressivo deve atuar sobre a hormona que regula o meu sono. A desarrumação em meu redor encontra o seu simétrico na minha cabeça e na minha agenda. É tempo, é mais que tempo de fechar este ciclo. Arrumação, precisa-se.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Falando por enigmas

Quando o tempo me possibilitar o distanciamento devido, acho que vou olhar para trás, para este meu presente e reconhecer a ultrapassagem de um grande obstáculo. Vou fazendo piscinas e contando uma a uma, até à hora de terminar. Como tantas outras coisas, e aqui alguém mais espiritual com certeza se expressaria muito melhor do que eu, aquilo que parece ser um final pode ser visto, num outro prisma, como algo que está a começar. Que o caminho é longo e pode ser tortuoso, já tenho idade suficiente para saber; mas sei também outras duas coisas: não desisto; e não esqueço.

domingo, 19 de julho de 2015

Perguntas difíceis

Sábado de manhã, entrando na sala ainda a esfregar os olhos de uma noite de sono retemperadora.
Futebolista: - O que são branqueamento de capitais?

sábado, 11 de julho de 2015

Tem dias

Tem dias em que perco a esperança na valorização do empenho e da dedicação. Da honestidade. Do sentido do dever. Do profissionalismo. Da polidez. Do respeito. Dos valores humanos. Da integridade.
Hoje é um desses dias.
Perco a esperança, mas não perco isto em mim, pois para mim não há escolha.
Eu só sei ser assim.

sábado, 27 de junho de 2015

O 1º ano

Umas palavras são devidas à flaminga no final deste 1º ano do 1º ciclo de escolaridade.
No seu estilo discreto revelou-se muito aplicada e independente.
Parabéns flaminga!
Para o próximo ano (lectivo) há mais ;)

domingo, 21 de junho de 2015

Primeiro dia de verão

Dias longos, noites quentes, cheiro a maresia e a sardinha assada, o sol inclemente a bater na pele, a roupa prática e reduzida, a água fresca a acalmar o corpo, o arrepio da água fria, o alívio do ar condicionado, a insónia das noites quentes, as estradas desafogadas para Lisboa, o dolce fare niente dos miúdos, a roupa que seca num sopro, o cheiro do protetor solar, a fruta fresca e variada, e tanto que poderia mais dizer.
Bem-vindo verão. Tive muitas saudades.

sábado, 20 de junho de 2015

Palavras "imperfeitas"

Não sei se existe nome para isto, mas existem uma série de palavras que, ou por ter achado que se diziam e escreviam de outra forma, ou por outro motivo misterioso, me soam mesmo muito mal.
Por exemplo, Leça do Balio. Acho que durante anos e anos achei que se escrevia Leça do Bailio. Então, cada vez que ouço esse nome parece que falta sempre o i...
Outra: cônjuge. Durante muito tempo também achei que o termo era "conjugue". Também me soa sempre muito estranha, e aqueles dois "j's" seguidos parecem muito artificiais...
Está pancada será só minha?

Todos diferentes, todos iguais

Flaminga nas suas sete quintas: piscina de manhã, das aulas de natação; e piscina à tarde, em casa da tia - a felicidade passa por estar dentro de água.
Futebolista vai também de manhã e está na piscina uns bocados mas depois chateia-se e sai para jogar à bola.
O ursinho vai ao colo do pai para dentro da piscina apenas por breves instantes, pois a água não é "a sua cena".

quarta-feira, 17 de junho de 2015

De pequenino...

O futebolista terminou o 4º ano. Tem uma série de características em comum comigo: não será particularmente simpático se não estiver para aí virado; é refilão (às vezes irritantemente refilão); não tem jeito para mentir nem para engraxar; pode ser de uma sinceridade pouco cortês; é muito amigo do seu amigo; é reservado nas suas afeições; é "aquilo que está ali".
De modo que ter sido ele que obteve uma classificação que se esperava mais por parte de outros alunos, mais consensuais, terá baralhado um pouco a "ordem natural das coisas".
Entristece-me um pouco isso. Ainda é muito cedo. Mas, como diria o Cristiano Ronaldo, ele "deu a resposta em campo".

domingo, 14 de junho de 2015

Um pequeno grande passo da flaminga

Flaminga:- O que é que eu hei-de fazer?
Eu (fingindo-me desinteressada e mal desviando os olhos da minha "História do cerco de Lisboa"):-Porque é que não vais buscar um livro, como a mãe?
Flaminga:-Ok!

Passadas umas horas veio dizer-me que queria passar a ler sozinha o livro na cama à noite.
(Mais uma) missão cumprida!!

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Fim do 1º ciclo

Foi um dia cheio de acontecimentos: passeio de final de ano para o futebolista e a flaminga; e a gala de finalistas para o futebolista.
Estou sempre a repetir que não sou muito pessoa de efemérides e tanto que não sou que esqueci ou não li que haveria sessão fotográfica à chegada, de modo que em contraste com a maioria dos presentes, bastante elegantes, nós estávamos bastante maltrapilhos. A flaminga estava inclusive com a roupa que tinha levado ao passeio ainda, o tipo de roupa que vem num estado indescritível...
Para o ano o futebolista irá para o 5º ano. A incansável associação de pais (a quem tiro o meu chapéu pela intensa e útil atividade) resolveu brindar os finalistas da escola com uma grande festança, para a qual estavam todos em enorme excitação e à qual compareceram com todo o entusiasmo.
Não me comove a passagem do tempo nem o pensamento de que ele já terminou a primária. Correu tudo bem, teve aproveitamento, é saudável e tem muitos amigos, o que mais posso desejar? Apenas que assim continue.
Se alguma coisa me tocou mais fundo foi precisamente a parte dos amigos. Unidos, felizes, tudo isto em clima de grande companheirismo. Such a perfect day...

Des(acordo) I

Bem sei que já se escreveram rios de tinta sobre este assunto, e que ainda continuarão a escrever-se.
Eu não concordo também com este acordo ortográfico.
Logo em primeira mão tenho (temos) a resistência compreensível (para mim e para a grande maioria, creio), de assimilar mudanças de algo que fazemos há anos ou décadas (pensando em pessoas vivas, claro). E não é só a questão da memorização. A incoerência entre a escrita de palavras com a mesma génese confunde mesmo, não só a forma de escrever mas também de ler.
E depois, entre os motivos mais irracionais, como eu gosto de escrever todos aqueles c's e p's mudos (e parece que, desde que foram banidos, ainda gosto mais). Acho que dão imensa graça à nossa língua. Manias, talvez, mas assim é...
Posto isto, por motivos profissionais tive mesmo que adoptar o novo acordo sempre que eram produzidos documentos para o Estado. Mas numa fase inicial, apenas nessa ocasião. Com a preciosa ajuda (ainda que incompleta) dos corretores ortográficos.
Numa segunda fase, foi com convicção que decidi querer aprender este novo acordo, por causa da escolaridade dos miúdos. Há anos já que se ensina a ler segundo o novo acordo. Estas crianças e jovens conheceram sempre a jiboia e o Egito.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Cumprindo a tradição...

...as minhas estadias "forçadas" em casa têm sido por feliz coincidência acompanhadas da transmissão de grandes acontecimentos desportivos.
A baixa de maternidade do Futebolista foi a exceção. Durante a da Flaminga foi o Euro 2008 da Áustria-Suíça; a do Ursinho foi o Mundial da África do Sul e os Jogos Olímpicos de Pequim; agora (nesta necessariamente mais curta estadia) vamos ter a Copa América.
Menos mal!

Deduções educação IRS ou as 1001 maneiras de aumentar impostos

Li há pouco tempo num artigo que em 2015 não serão dedutíveis despesas de educação de material escolar em geral (exceto os livros escolares) e de ATL (exceto se correspondentes a instituições que não cobram IVA).
Não percebo. Então não temos os cofres cheios? Não se sabe já que há alunos que deixam de estudar por motivos financeiros? Que o material escolar e ATL não são baratos e que são tão despesas de educação como quaisquer outras? Que existe já um tecto para despesas de educação pelo que o que poupará por aqui não deve ser muito significativo?
Que continuamos na cauda da Europa no que à literacia da população diz respeito?
Em que é que ficamos? Em véspera de eleições é bom mesmo que estes assuntos sejam discutidos e não dissimulados por escândalos desportivos e outros que tais.

Neste caso, o inferno...

... são elas. Refiro-me ao programa "Barca do inferno", que parece que foi abandonado em direto pela MM Guedes.
Só posso dizer que cada vez que lá passava em zapping a gritaria era tanta que nunca me ocorreu sequer ficar a ver.
É que assistir a peixeirada de livre vontade não, obrigada. Porque é que continuam a fazer programas assim, em que tudo se atropela e fala ao mesmo tempo?

terça-feira, 9 de junho de 2015

E hoje serei...

... Costureira. Mas a experiência prévia também me diz que não estarei à beira da descoberta de uma nova vocação.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Telefonista

A minha ocupação nos próximos dias.
Aposto que NÃO vou descobrir uma vocação.

Masoquismo é...

... estar de repouso de perna elevada a assistir a uma prova de ciclismo na televisão.

sábado, 6 de junho de 2015

5

Há uns dias atrás comemorámos o 5º aniversário do ursinho.
Como já disse no passado a propósito dos manos mais velhos, tenho para mim os 5 anos como uma idade especial.
Acho que nessa idade já se aproveita muito a brincadeira e a companhia dos amigos, e já se tem cabecinha para apreciar tudo isso!
Por isso, ursinho, aproveita estes 5 anos até ao tutano, que são também, de alguma forma, a despedida da 1a infância.
É também o encerrar de um ciclo da minha vida. Já não tenho bebés. Claro que aos 3, 4 anos já não são propriamente bebés, mas penso que quem já assistiu a estas etapas de crescimento sabe o que estou a dizer.
Esta despedida da fase bebés faço-a sem mágoa e sem olhar para trás. Deixou-me muitas boas recordações, outras menos boas, mas sobretudo satisfeita por acompanhar as outras fases que estão aí e outras a chegar...

Repouso forçado

Repouso forçado. Não é fácil para quem trabalha a 120 e tem uma vida caseira a 120.
De tanto correr nos meus dias a verdade é que quase deixei de ter hobbies, ou passatempos. É que o meu tempo passa tão rápido que não preciso de inventar coisas para que ele passe. As coisas que já existem é que transbordam o meu tempo.
E agora, repouso forçado. Reprogramar o cérebro para, ao invés de acelerar para acompanhar a passagem do tempo, sentir que ele passa agora dono de si e de mim, à velocidade que me vai impor.
Felizmente são só alguns dias. Mas parece que já foram semanas...

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Mais um exemplo...

... De que dizer-se o que se pensa vale a pena.
De que sermos honestos conosco próprios é a única forma de viver.
Se podia ter uma vida mais despreocupada?
Podia. Mas não era a mesma coisa.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Às vezes

... Sabe mesmo bem dizermos tudo o que temos para dizer. Deitar cá para fora o descontentamento e as suas razões nuas e cruas. Sei que há quem não goste de assistir a esse tipo de situações. Mas estou mesmo convicta que... (Sorry, o dono está a vencer-me...

segunda-feira, 18 de maio de 2015

O que têm em comum ...

Malas de viagem, dinheiro na carteira e a dimensão das nossas preocupações? Gastam-se, sentem-se ou usam-se à medida da sua dimensão.

Das injustiças

Não uma pessoa particularmente calorosa nem uma miss simpatia. Apesar de tudo acho que evoluí bastante no campo diplomático.
Mas as injustiças em geral revolvem-me as entranhas. Que mundo cão, este.

domingo, 17 de maio de 2015

A primeira vez...

-Que calcei sandálias este ano. Muito bom! E é bem capaz de ser um recorde, que eu cá gosto pouco de ter os pés frios.
-Que parti um dente. Raios partam!!!!!!!! @&#¥#@&

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Cores

Pelos vistos a internet e a blogosfera anda cheia de artigos sobre o que de nós dizem as cores.
Não me surpreende que diga alguma coisa. Repetidamente, eu que não sou nada dada a vestir os meninos de igual, dou por mim a vesti-los, no mesmo dia, dos mesmos tons. Tem de haver aqui psicologia.

O tempo

O tempo e a sua passagem sempre foi um tema que me fascinou.
Não propriamente o envelhecimento - esse até se encaixa como o fenómeno mais natural. Mas as mudanças que se vão operando sobre nós, fruto da nossa experiência mas também, acho eu, da própria passagem do tempo, nunca deixam de me surpreender.
No extremo, fico a pensar até onde se pode propagar a nossa mudança, e se isso, no fim de contas, é positivo ou negativo. Será que não acaba por ser uma evidência das nossas limitações enquanto humanos, repetindo padrões por ciclos, e de cada um, acrescentando muito pouca evolução?
Noto claramente uma diminuição da minha impulsividade e ímpeto de reação, substituída, progressivamente, por uma maior premeditação e medida de consequências. Permite sem dúvida um controlo maior, mas tenho dúvidas que seja tão eficaz como escape de stresses acumulados.
As escolhas vão, contudo, ficando mais claras. Como a própria noção de que, efectivamente, estas estão presentes em tudo o que nos rodeia.

Vá lá...

Ursinho:-Não gosto de dormir.
(Pausa, com ar pensativo).
-Mas gosto de comer.

Vá lá. Eu, com esta idade, nem uma coisa nem outra.

sábado, 9 de maio de 2015

Nunca digas desta água não beberei

Hoje acabei de ler o primeiro livro que comecei a ler neste ano de 2015. Quase 5 meses!! Longe vão os tempos em que eu troçava de quem demorava tanto tempo a ler um livro... E em que, no mesmo período, eu lia mais de cinco, e se calhar vários em simultâneo!

TPM

Cansaço. Irritação. Cansaço. Dor de cabeça. Cansaço. Impaciência. Cansaço.
Mas afinal qual é o significado evolutivo do raio da TPM?

domingo, 3 de maio de 2015

Uma década de parabéns

Não sou muito de efemérides, mas de facto os números redondos são de alguma forma especiais.
É muito bom ter um filho de 10 anos.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

1º de Maio

Fiz questão de ir ontem às compras para não ter de ir hoje. Que é uma enorme falta de respeito para com os trabalhadores já sabemos. Mas tendo em conta as lamentáveis cenas de eventos anteriores, não se pode deixar de considerar que é uma enorme falta de respeito para os clientes também.
O sentimento que tudo isto me desperta é apenas este: desprezo.
By the way, pensando agora nos senhores pilotos da TAP, aí a situação é outra. Estarão sem dúvida no seu direito, mas ao virem ufanamente apregoar que "a greve não é contra a privatização" para mim, entornaram todo o caldo. Não consigo sentir empatia por esse tipo de reivindicação, a anos luz dos explorados trabalhadores dos hipers.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

terça-feira, 14 de abril de 2015

Decisões difíceis

Hoje tive que tomar uma decisão difícil. Que me pode trazer consequências. Mas prefiro a certeza de uma incerteza que pode vir do que a angústia que me estava a consumir.

sábado, 11 de abril de 2015

Momentos XXXV

Ursinho entra de manhã no nosso quarto, ainda escurecido.
Chega a sua cabeça à minha e diz, com voz ternurenta:
-Mamã, és tão linda no escuro!

terça-feira, 31 de março de 2015

Nostalgias de infância

Nostalgias de infância mesmo, não da infância.
O futebolista hoje estava com um ar enternecido a ler um livro que o infantário onde ele andava na altura produziu. Com as histórias inventadas por todos e ilustrações feitas por todos também, que depois editaram. Foi uma ideia muito gira mesmo. E todos os autores estão devidamente identificados.
Ele tem grande nostalgia do que se lembra do infantário, pois foram tempos de que gostou mesmo muito.
Ao contrário do que me lembro de sentir com a mesma idade, quando só queria crescer rápido, vejo-o a valorizar ter a idade que tem, e a parecer ter uma noção muito consciente de que são tempos muito bons e que não tem interesse ter pressa.
Acho muito melhor assim, e de todo não por mim, mas por ele. Tenho, aliás, pena de não ter tido este esclarecimento de me deixar ficar sem pressa na infância.

Eu e o Cartoon Network...

... Decididamente não gostamos um do outro.
Já uma vez, há uns anos, o bloqueei porque na altura o futebolista andava a gostar demasiado de desenhos animados pouco adequados à idade dele.
Agora, exaspera-me vê-los gostarem de ver coisas que me parecem completamente estúpidas.
Não gosto de proibir; aliás, combinei com o futebolista que ele me ia ajudar a "dosear" esse canal para os irmãos, mas vai ser um doseamento maciço... Para menos, muito menos!

domingo, 29 de março de 2015

Momentos XXXVI

Ursinho: -Mãe, o que é a Páscoa?
Eu: -Ahhh, bem é a comemoração da chegada da primavera.
Ursinho: -Não foi isso que o pai disse!!!

Mudança da hora

Lá que é bom ter dia até mais tarde, é.
Mas no momento em que estamos na adaptação pelo menos para mim ( e para os miúdos, bem o vejo) nunca é completamente pacífico.
Somos mais dependentes dos ritmos biológicos do que pensamos...

sábado, 28 de março de 2015

O lado negro da primavera

Hoje uma publicação periódica deu este nome a uma notícia sobre a questão do boom de alergias na primavera.
Achei piada ao nome, embora a "minha estação" das alergias seja o outono (antes de se ter tornado o ano inteiro).
Foi desde que comecei a tomar mais cuidado com esse assunto que me apercebi da verdadeira dimensão do problema. O que muita gente julga tratar-se de constipações ou situações agudas são na verdade situações alérgicas... E nesse sentido, de alguma forma crónicas. Responsáveis por mau estar, investimento em medicamentos e com bastante impacto na nossa qualidade de vida. Aos que, como eu, durante muitos anos não reagiram ao problema, para "o corpo ganhar defesas" só posso dizer que mais vale prevenir que remediar...

O tempo que passa

O futebolista vai fazer 10 anos e para o ano vai para o 5º ano. A flaminga já sabe ler e estão-lhe a cair os dentes de leite. O ursinho, caçula, já tem conversas de surpreendente lucidez e complexidade.
É assim o passar dos tempos. A rapidez não deixa de surpreender mas não me causa lamento. Nunca me deu para a nostalgia pois, tal como a minha mãe também sempre disse, eu gosto de os ver com a idade que têm.

domingo, 22 de março de 2015

Mais forte do que eu

Não sou fã de corrida ou running, como se gosta de dizer agora.
Parafraseando uma colega, a natação é realmente "a minha cena".
Quando achava que hoje ia nadar numa piscina sossegada, eis que chego à entrada e vejo um estendal de carros que não prenunciou, desde logo, nada de bom.
Na recepção estava um amontoado de gente que nunca tinha visto nesta piscina, crianças e pais, e pais e crianças e famílias inteiras, enfim, tudo aquilo que eu não tinha em mente quando me lembrei de ir nadar na manhã de domingo.
A senhora da recepção, muito solícita, diz-me que há duas pistas para utilização livre, apesar das provas que estavam a ocorrer. Declinei delicadamente a oferta. Não se tratava da questão de poder ter muita gente a olhar para mim, enquanto eu nadava ou entrava na piscina, nada disso; esse tipo de coisas não me apoquenta. Era tão-só uma questão de densidade populacional; cada vez sou mais avessa à mesma, apesar da minha casa poder não dar o exemplo. Mas o hábito não faz o monge...
Foi uma semana cansativa. Pensei então em ir caminhar à beira rio, até porque era uma oportunidade de ver a supermaré. Não, conscientemente achei que não iria correr.
Então fui caminhando em passo razoavelmente rápido, vendo o movimento do caminho, com bastante gente a correr ou a caminhar, a passear os cães ou a andar de bicicleta. Não sei se foi de ver os outros, se foi da temperatura agradável ou da beleza cénica do percurso; quando me voltei para regressar, comecei a correr e só parei à saída do jardim no caminho para casa. Fiquei satisfeita.

sábado, 21 de março de 2015

Um espectáculo

A astronomia sempre me fascinou. É possível que isso esteja relacionado com o facto de ter passado a minha infância durante os anos 80, altura em que esse tema estava na berlinda.
Mas sim, acho fascinante pensar na nossa pequenez e nos muitos mistérios que a astronomia encerra. De modo que qualquer fenómeno astronómico me deixa um brilhozinho nos olhos e vontade de saber mais sobre ele.
Por isso estava muito entusiasmada com o eclipse. Não planeei nada mais que sair de casa um pouco mais cedo para ter oportunidade de o ver.
E foi um espectáculo muito especial, como já esperava.
De modo que me deixa perplexa o facto de haver pessoas decepcionadas, dizendo algumas até que o eclipse era "fraquinho", ou rindo e encolhendo os ombros como quem diz "ele há maluquinhos para tudo..."
Mas o que esperavam, que fosse algo como um concerto ou algo assim?
Que fosse um grande evento do qual se tirassem fotos para por no facebook?
Uma reação paradoxal, tendo em conta que no fundo o que presenciámos foi um fenómeno cíclico do nosso universo, que se repete pelo tempo fora, independentemente da nossa presença...

segunda-feira, 16 de março de 2015

Níquel

Depois de andar 4 dias com um adesivo nas costas concluiu-se que a comichão tinha razão de ser: alergia ao níquel confirmada.
Parece que é comum. A chatice do níquel é que este existe basicamente em quase tudo onde pomos as mãos: moedas, chaves, puxadores, instrumentos de cozinha, fivelas, fechos, pilhas, enfim, um não acabar de objectos de uso diário. Existe ainda em vários alimentos, também estes omnipresentes: cebola, feijão, alface, pêras, e por aí adiante.
Como se lida com esta alergia? Evitar por completo é impossível, pelo que a ideia é minorar o contacto sobretudo em alturas em que a pele esteja mais sensível.
Níquel, níquel... Daqui em diante vamos ter que nos tentar evitar um ao outro.

sábado, 14 de março de 2015

Meninos e meninas na escola - recentralizar o problema

Nos últimos tempos andamos a ser inundados pelo grande problema de se estar a verificar (dizem) que as raparigas em média são melhores alunas que os rapazes.
No início este tipo de notícia causava-me um vago sorriso mas agora começa a entrar no campo da irritação.
Se é para falar de problemas, parece-me este tipo de problema bastante menor do que o grave problema do acesso das mulheres e das meninas ao mesmo direito à educação pelo mundo.
Reflete também uma memória curta, quando há poucas décadas atrás as mulheres eram afastadas, muito frequentemente contra sua vontade, de um percurso escolar de forma a concretizarem as suas posições subalternas em relação aos homens. Muitas ficaram analfabetas para poderem dar condições às suas famílias de poderem enviar os seus irmãos rapazes para a escola.
Sou mãe de dois rapazes e de uma rapariga. Ela é mais aplicada, sim. Se é melhor estudante, não sei. Ainda se verá. Mas não vejo evidências significativas do sistema educativo favorecer um dos sexos em relação a outro.
Se, como há umas décadas atrás, o sucesso dos rapazes em termos educativos fosse maior, isso seria visto como um problema?

sexta-feira, 13 de março de 2015

Sono

Não tenho uma boa relação com o sono. Nunca tive. Sempre o encarei como uma obrigação e algo a fazer o mínimo possível.
A dada altura acabei por verificar que é algo mesmo muito importante e com a qual devia aprender a relacionar-me melhor.
E aqui estou a escrever, à meia noite e um quarto, e com vontade de pegar no meu livro quando chegar à cama, para o largar quando o sono me vencer. Sempre uma luta...

quinta-feira, 12 de março de 2015

Há dias em que não se pode sair de casa

Dizendo de outra forma: quando à noite chego ao campo de futebol para apanhar o futebolista, eu, com um adesivo enorme colado nas costas; e com metade da boca anestesiada do dentista, não o vejo. Primeiro momento de preocupação. Dou a volta às bancadas. Regresso ao ponto de partida. Abordo algumas pessoas. Algumas pessoas abordam-me. Segundo momento de preocupação. Agora somos vários à procura. Lá aparece. Estava à minha espera noutro lado. O alívio instantâneo. Mas passadas algumas horas a tensão ainda não desapareceu do corpo.

domingo, 8 de março de 2015

A inteligência traz a felicidade?

Sempre me intrigou a proporção aparentemente elevada de pessoas geniais, chamemos-lhes assim, com variados distúrbios do ponto de vista psíquico. Compositores que enlouquecem, matemáticos esquizofrénicos, cientistas loucos.
Não sei se esta proporção é real, de facto. Pode ser um efeito de serem mais badalados os nomes, ou os ditos problemas, ao jeito de uma exploração doentia dos lados mais sombrios das pessoas.
O filme "Uma mente brilhante" marcou-me bastante e deixou-me a pensar ciclicamente nestas questões.
Parece que outros já tiveram os mesmos pensamentos: o Han Solo falou-me numa bd recente sobre matemáticos em que os autores avançavam o caráter obsessivo-compulsivo de vários matemáticos importantes.
Tendo a pensar que a criação ou desenvolvimento de teorias ou formas artísticas revolucionárias pode bem passar por uma fixação profunda da pessoa naquilo que está a criar ou a desenvolver.
Do extremo da genialidade ao mundo terreno, serão as pessoas mais inteligentes efetivamente mais felizes? Será uma benção ou na realidade uma maldição?

Dia da mulher porque...

... por exemplo aqui no Portugal do século XXI à beira mar plantado, as mulheres continuam a ser discriminadas em termos laborais, ganhando em média cerca de menos 30% que os homens para os mesmos cargos. Para as mulheres que têm filhos, a diferença ainda é maior, segundo estatísticas publicadas na imprensa.
Já para não citar outros exemplos revoltantes e humilhantes mundo fora.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Há que ver o lado positivo...

Na biblioteca com o ursinho e com a minha irmã. Ele com um filme na mão para requisitar e a senhora a informar-me que eu estava de castigo por me ter atrasado a entregar um livro e por isso não podia levar o filme.
Podia ter dito ao ursinho que não havia nada a fazer, que não podíamos levar o filme, mas custou-me fazê-lo. Olho para o relógio e penso que se fosse em passo apressado a casa buscar o cartão do futebolista, ainda ia a tempo de levar o filme.
Então lá ele ficou com a minha irmã e lá fui eu, qual atleta de marcha, fazer um percurso de ida e vinda no tempo de uma ida...
Esbaforida e com os joelhos a acusar o esforço, lá cheguei à mesa das requisições de filmes qual furacão, a respirar ofegante. A senhora, já de pé e com semblante de quem está de saída, olhou-me com ar de censura e apontou-me que as requisições tinham que ser feitas 15 min. antes do encerramento. Faltava 1 min. para fechar. Tal como a própria me disse, "fez-me o favor, só desta vez".
Há que ver o lado positivo: o exercício físico deste fim de semana já foi garantido.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Gratos regressos

Se me pusesse a reunir a banda sonora da minha adolescência o Sergio Godinho apareceria como figura incontornável.
Adolescência, disse eu? Seria talvez mais correto se a alargasse à banda sonora da minha vida. É provavelmente, também, o músico que mais vezes vi ao vivo.
Este (e poucos outros mais) é daqueles dos quais ciclicamente me recordo e, como diriam os brasileiros, aí bate uma saudade... Daquela voz doce mas simultaneamente firme, afinada, assertiva, crítica e criativa...
Há poucos dias lembrei-me que já há muito tempo que não ouvia os CDs dele e que tinha que os ir buscar para matar saudades.
E eis que agora, agorinha mesmo, passei na RTP memória e lá estava ele, com uns bons 20 ou mais anos a menos com a sua guitarra e a voz de sempre. Que boa surpresa! E vós que esperais? Ide, ide ligar-vos à RTP memória!

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Renovações

Já tive o cabelo muito comprido. Já tive o cabelo bastante curto. Só nunca mudei a cor, ou melhor, pelo menos intencionalmente; já foi bastante mais claro e agora, lentamente, começam a aparecer um outro cabelo branco.
Vou pouco assiduamente ao cabeleireiro. Este sábado lá arranjei um tempinho e lá fui dar um corte ao cabelo. Um bom bocado, mas nada de radical.
No cabeleireiro estava uma senhora espantada por eu cortar tanto o cabelo, "sem pena".
Ora aí está algo que nunca me fez confusão. Ja dei cortes de mais de uma dezena de centímetros no cabelo sem arrepios.
O cabelo cresce. E tal como noutras coisas da vida, as mudanças são salutares e devem ser feitas sem olhar para trás.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Raro momento

É mais habitual vê-los a brincar juntos do que ver cada um só por si.
É mais habitual o futebolista e a flaminga picarem-se mutuamente do que partilharem demonstrações de afecto.
Mas hoje, o futebolista não lhe poupou nos elogios depois de assistir à aula de natação da irmã: "A flaminga nadava muito melhor do que todos os outros!"
Aparentemente a flaminga não reagiu mas guardou de certeza a citação junto dos seus mais preciosos tesouros.

Nem tanto ao mar nem tanto à terra

Estiveram (estão?) na moda os skinny jeans. Agora voltam as calças à boca de sino.
Afinal, qual é o mal do corte direito???

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Let it be

Quando fui buscar o Han Solo estava um bocado introspectiva e a pensar em assuntos pouco luminosos.
Eis que na rádio começa a passar o Let it be. Aquela música, naquele momento, senti-a como um abraço.
Thank you boys.

Há gente que nunca aprende...

Foi uma semana esgotante.
À partida tinha todas as condições para ser tranquila, já que o Han Solo esteve uns dias fora em reuniões e os meninos, de férias, foram uns dias para casa da avó.
Mas aconteceu o que já previa: sem outras incumbências, e como tinha muito que fazer, foi trabalhar que nem uma louca toda a semana. (Suspiro e cara de reprovação)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Cansados vão os corpos para casa...

Sempre gostei muito desta música.
Acho que tem um sentido literal. Há dias em que, de tão cansada, sou apenas um corpo.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

A vitória de voltar a ler

Hoje li um excerto de um artigo na Time sobre características de pessoas que lêem regularmente versus as que não lêem. Normalmente não aprecio muito este tipo de artigos porque há neles muita confusão sobre o que é uma correlação e uma causa-efeito. Havia algumas considerações deste género no artigo, que li de forma mais acelerada, ou mesmo mais salteada, pois não são de facto muito informativas.
Mas havia uma série de observações interessantes, que no fundo expressavam duas ideias principais: que era uma actividade relaxante mas simultaneamente estimulante para o cérebro, tendo em conta as áreas do mesmo envolvidas na leitura; que devido à vivência que nos proporciona nos faz relativizar as nossas perspectivas pessoais de forma positiva.
Talvez a passagem onde me reconheci mais foi a que referia que, quem por algum motivo tinha deixado de ler, ou passado a ler muito menos, sentia como uma vitória o recuperar dos hábitos antigos. Subscrevo, completamente.

Estranha numa terra estranha

Gosto de alguma solidão. Sempre me incomodou mais o ruído do que o silêncio. No entanto, na minha casa, quando vazia, sou uma estranha em terra estranha.

Relatividades

Que os fins de semana passam rápido não é novidade para ninguém. Mas este está a passar à velocidade da luz! Socorro! Ouvi dizer que isto pode acabar em desintegração...

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Se não consegues vencê-los...

O Carnaval nunca foi a minha comemoração favorita. Contudo, é impossível não aderir à boa disposição da época e alinhar no entusiasmo das máscaras dos miúdos. Agora, que o Carnaval nos foi retirado enquanto feriado, é que mais precisamos dele. Uns dias de folia e loucura so pComo a idade das mães é cada vez mais tardiBom dia pai. Achas que hoje podes ir buscar os meninos? Bjs Susana odem ser um bom remédio contra esta depressão nacional da crise.
Como em tantas outras coisas, o segredo de se gozar o Carnaval é uma questão de tudo ou nada. Ou nós juntamos à festa, ou para ficar a ver não vale a pena...
À economia e às cabeças, dois ou três carnavais por ano se calhar até seriam muito bem-vindos.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Perdidos e achados

-Um pirilampo mágico caído atrás no aquecedor.
Não, é um pedaço de sandes que se tornou uma prolífera colónia de bolor...

A hora preciosa do exercício

Andava há muito tempo a tentar voltar a ter uma rotina de exercício físico. Em mais nova, e mais ou menos desde a adolescência, adorava fazer desporto. E fiz muito, de vários tipos. Quando vieram os miúdos, de início quando era só um ainda conseguia fazer alguns coisa, mas com os outros deixou de haver tempo.
Este desejo de fazer desporto não vem por motivos estéticos ( o que não quer dizer que não precise dele por esses motivos). Mas quem o praticou muito, e por gosto, nota-lhe imenso a falta. A vários níveis...
Devo dizer que admiro imenso quem faz desporto apenas por motivos estéticos ou de saúde. É que é algo que deve ser uma seca fazer sem ser por gosto.
Daí que quando descobri que a piscina estava aberta ao domingo fiquei radiante. É que para além de ser algo que gosto imenso de fazer, também me faz muito bem fazer!
Claro, nem sempre me apetece imenso ir. Mas tal como no passado, não há nenhuma vez em que não ache que valeu mesmo a pena (e não necessariamente à saída, é mesmo quando começo a dar as primeiras braçadas).
Praticar desporto uma vez por semana não é mesmo nada de especial. Mas já é um começo, e nos tempos que correm é difícil conseguir mais. Mas lá chegarei...
Até lá, tenho está horinha preciosa, só eu é o plano azul tépido e o som ritmado e tranquilizante das braçadas na água.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Momentos XXXV

Eu para flaminga: -Já sei porque é que o teu colega é tão grande. É que o pai dele é muito grande também!
Flaminga:-Ó mãe! Mas ele não saiu da barriga do pai...

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Paranóias

Sempre tive a paranóia das chaves.
Isto é, tenho que andar sempre com as minhas chaves e detesto emprestá-las a quem quer que seja.
Tenho sempre que verificar se a porta está fechada à noite. Uma primeira vez e geralmente uma segunda, frequentemente quando já estou deitada na cama.
Não raramente volto atrás para ter a certeza que fechei o carro.
Um episódio dos gato fedorento resume esta minha mania: uma reunião de obcessivos-compulsivos sentados à volta de uma mesa, que se levantam todos para ir fechar a porta. Sentam-se depois todos. E então há um que diz: eu sei que fechámos a porta. Mas será que a trancámos? E levantam-se todos outra vez. Tão eu.

A hora preciosa da preguiça

Cresci a acreditar que a preguiça era um dos piores defeitos.
Tempos houve (anos, para ser mais exacta) em que punha sempre despertador, mesmo que fosse sábado, domingo, férias ou feriado.
Mas tenho que reconhecer que um dos momentos preciosos do meu dia é este: noite tardia, enroscada numa manta no sofá, entretida a escrever ou a ler, ou a olhar para a televisão, até inevitavelmente adormecer.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O livro que vou ler a seguir

Hoje vi a divulgação de um site que ajudava na escolha do livro a ler a seguir.
Ora aí está algo que nunca me trouxe dificuldades. Quando tinha mais tempo, gostava de ir às livrarias para ver o que "andava a sair". Houve autores dos quais li vários livros, ou até coleções inteiras. Mas gostava muito de descobrir autores novos, e muitas vezes descobria-os lendo duas ou três fases ao calhas de um livro escolhido quase ao acaso, pelo título ou pela capa.
Esses tempos vão lá bem longe agora. Já não há tempo para ir regularmente a livrarias. Com o meu aniversário e o Natal geralmente arrecado uma quantidade de livros que me rende para o ano inteiro. Mesmo com estes as dúvidas nunca são muitas em relação à escolha. Acho que tem boa parte de estado de espírito do momento... E outra parte de espírito prático: se da jeito na ocasião oh livro mais ou menos pesado, por exemplo...

Momentos XXXIV

Eu para ursinho:- Hoje comeste dieta? Bebeste chá ao lanche?
Ursinho:-Não, comi iogurte de flor

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Momentos XXXIII

Futebolista:-Uma ditadura é quando o líder retira os direitos à sua vontade

Momentos XXXII

Futebolista:-Monarquia é quando o rei morre e o filho se torna rei

Um dia de paz

Depois de no dia de ontem ter batido o recorde do número de sítios de onde limpei vomitado (assim de memória, fronha, lençóis, chão, tapete, roupa, tapete de carro, estofo fr carro e cadeirinha do carro) hoje a situação melhorou bastante e já não tivemos vômitos.
Não sei se foi de ter dormido mais umas horas de manhã, se foi do aparecimento grato do sol depois de uns dias de chuva, de ter ido almoçar com família apenas com o meu filho mais velho ou se de algum motivo desconhecido, hoje senti-me calma e em paz. O que para alguém que vivd em corrida e acha o sono uma perda (infelizmente necessária) de tempo, é uma sensação estranha e surpreendentemente agradável.

sábado, 31 de janeiro de 2015

Sono de manhã de sábado

De manhãzinha o ursinho vai para a nossa cama, como frequentemente acontece.
Como ontem à noite tinha tido um vómito ambos lhe perguntávamos se estava bem disposto. Sim, sim, responde.
(...) Compasso de espera.
-Ai, quero vomitar!
Saltos da cama, luz a acender, pegar nele para tentar chegar à...
Tarde de mais. 7h da manhã, vomitado na minha almofada, no tapete, no chão.
Ursinho vai vomitar mais para a casa de banho. Limpeza do chão. Tirar roupa da cama. Pôr roupa a lavar. Miúdos já tudo na sala.
(...)
Eu para Han Solo:
-Vais para qual? [cama]
Ele:
-Para a dela.
Eu:
-Ok, vou para a dele.
Sono de manhã de sábado, capítulo II

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Nunca mais

Acontece sempre. Há dois dias deu um excelente documentário sobre o extermínio de judeus na II Guerra Mundial. Na verdade era um documentário de outro documentário, chamado "A noite cairá".
Por mais que já saiba o que aconteceu, e por imagens mais chocantes que tenha visto - e há muitas muito chocantes - parece que estou sempre a ver tudo pela primeira vez. A mistura de horror, náusea e incompreensão é sempre a mesma. O enorme "porquê?" na cabeça é sempre o mesmo.

Talvez seja uns espécie de facciosismo, mas não consigo deixar de pensar que não há mais culpados que estes, apesar de infelizmente existirem vários exemplos de extermínios recentes por este mundo fora. É que estes vieram de um povo privilegiado no desenvolvimento, nos meios, enfim, com as devidas ressalvas do trauma de uma outra guerra recente e sem perder de vista que não se pode generalizar.

Gosto de acreditar que a maioria do povo alemão não sabia do extermínio. Também não deve ser fácil viver com esse peso nos ombros.

No top da impaciência

A paciência nunca foi o meu forte mas nos últimos tempos, e hoje em particular, devo ter batido alguns recordes. Deve haver por aqui umas enzimas a mais ou a menos... Ou parafusos... Ou então é a ausência do sol que dá nisto...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Tanta inquietação e afinal...

Era uma virose que me fez esvaziar o estômago de tudo o que continha e passar o dia a beber chá, com direito ainda a alguma febre.

domingo, 25 de janeiro de 2015

É só inquietação, inquietação...

Ah, esta música assenta-me que nem uma luva...
Há dias assim, que o turbilhão que habita a minha cabeça está mais ciclónico que nunca...
Isto apesar das 50 piscinas que percorri de manhã, que costumam trazer um efeito calmante em todos os prismas.
Entre a preocupação com o ursinho na escola, com o trabalho que tenho em mãos, se o Syriza ganha com maioria ou não é o que acontece depois...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Uma bela prenda

Quem me conhece sabe bem o quanto gosto de ler. Desde sempre.
E tenho para mim a convicção (tal como alguns acham que para todos existe sempre uma cara-metade), que para todos existem livros que lhes agradem, ou agradarão. Quem diz que não gosta apenas ainda não encontrou o livro certo...
De modo que me fazia alguma impressão que o futebolista, embora leia muito regularmente, só aparentasse gostar de livros de divulgação ( geografia, mundo natural...) ou bds, mas não de ficção.
Fiz muitas tentativas. Como quem não quer a coisa, ia-o tentando conquistar com livros variados.
Até que, com um empurraozinho da professora, que aconselhou uns livros para férias, finalmente o vi tomar o gosto. E já vão três, que o rapaz lê depressa (como a mãe)...
Uma excelente prenda que recebi em 2015.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Momentos XXXI

Ursinho: -Mamã, sabes do que é que eu gosto muito, muito?
Eu:-Não filho, do que é?
Ursinho:-De ti, mamã!
Eu:-E eu de ti, querido!
(Pausa)
Ursinho:-Também gosto de frango.